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Experiência de grávida
Bem cá estou eu, grávida de novo! Em relação à primeira gravidez, a experiência tem sido igual e, ao mesmo tempo, diferente.
Igual no sentido em que tive náuseas, tontura e cansaço, principalmente nas primeiras 12 semanas mas, ao mesmo tempo, diferente porque as náuseas começaram mais cedo e foram menos intensas mas as tonturas foram mais intensas. O cansaço por outro lado, tem sido o grande sintoma desta gravidez, uma vez que nem sempre durmo bem. Para além disso, agora tenho duas meninas sob o meu cuidado.
Para além disso, tive alguns sintomas diferentes nesta gravidez, como dores de cabeça e enxaquecas. No entanto, não tive ainda grande inchaço ou dores nos pés (um sintoma que tive quando tinha 13 semanas de gestação na primeira gravidez e que se prolongou até depois das 20).
Na primeira gravidez tive a impressão que senti um primeiro movimento às 16 semanas (apesar da médica não acreditar que fosse isso!) e nesta gravidez também senti com 16 semanas (mais credível do ponto de vista dos médicos numa segunda gravidez).
Em termos de cuidados na gravidez, tem sido mais ou menos parecido mas até acho que tenho tido ainda mais cuidado desta vez em certos aspetos, por exemplo, para evitar retenção de líquidos e inchaço (o tal problema que tive da primeira vez) tenho estado a usar umas meias de compressão (quando me lembro!) bem como a ter o cuidado de pôr as pernas para cima, pelo menos durante um período do dia.
A alimentação tem sido bastante variada mas tenho os meus momentos em que apetece-me comer um docinho :P
Apesar de gostar de café, chá inglês e chá verde com sabor tenho limitado a dose para uma ou duas chávenas no máximo, dependendo da quantidade de cafeína.
Relativamente ao parto, na primeira gravidez, eu o meu marido contratamos uma equipa de parteiras para preparação pré-parto e apoio total no parto porque queríamos um parto humanizado. A experiência correu muito bem e, assim sendo, decidimos voltar a contratar a mesma equipa.
No parto com a minha primeira filhota, tinha o desejo de fazer parto na água mas dado que o trabalho de parto abrandou quando eu estava na piscina, decidimos que seria melhor não fazer dessa forma. E não me importei, porque no fundo o que eu desejava mesmo era que: 1) fosse seguro; 2) fosse natural sem medicação; e foi isso que aconteceu, por isso agradeço a Deus que foi o que foi!
Desta segunda vez, contínuo com o desejo de fazer o parto na água mas, tal como da outra vez, que seja o que Deus quiser!
Finalmente, e apesar de todas estas coisas eu sei que para um parto é preciso a mãe não só estar preparada fisicamente (mantendo-se activa e alimentando-se bem), psicologicamente (pronta para o parto) mas também é importante estar pronta espiritualmente. Isto não significa que não existem outros fatores que levam a complicações na gravidez (tensão sanguínea alta, bebé em posição pélvica) mas, geralmente falando, os fatores acima referidos ajudam muito.
Eu sei que há mães que infelizmente sofrem muito com ansiedade durante a gravidez (por vezes porque tiveram más experiências no passado), e penso que isso depois até pode ter uma influência no próprio trabalho de parto. Por isso, acho que é importante a mãe conseguir libertar o stress e a ansiedade ao render-se a Deus e receber o seu descanso, amor e paz. Por mais massagens que façamos, ou cremes que coloquemos, ou por mais cursos de preparação que façamos, nada pode substituir o descanso e a paz que só Deus pode dar.
A gravidez é uma das alturas na vida em que mais nos sentimos vulneráveis e de certa forma, fora de controlo. Para quem quer fazer um parto normal, por exemplo, não há forma de saber quando vai ser, como vai ser, etc. e isso pode ser muito difícil para nós, pois gostamos de poder controlar os eventos à nossa volta.
No entanto, é bom estar nesse lugar de perda de controlo porque é aí que Deus pode falar connosco e mostrar que Ele é a melhor pessoa para estar no controlo. Ele sabe tudo do princípio ao fim e Ele é de confiança, podemos deixar tudo nas Suas mãos.
Pregnancy experience
So here I am, pregnant again! In relation to my first pregnancy it’s been the same in some ways but also quite different.
The same in that with both I had nausea, dizziness and fatigue (mostly in the first 12 weeks) but different in that the nausea started earlier but was less intense and the dizziness was stronger. On the other hand, fatigue has been the biggest symptom I’ve had in this pregnancy, partly because I haven’t been sleeping very well and partly because I now have two girls to look after.
I also had some different symptoms this time around, like headaches and migraines. However, I haven’t had any significant swelling or pain in my feet (something I experienced at around 13 weeks last time and which lasted until well after 20 weeks).
In my first pregnancy I felt baby moving as early as 16 weeks (although the doctor didn’t think it was that!) and in this pregnancy I also felt it at 16 weeks (more credible to the doctor as it’s a second pregnancy).
In terms of looking after myself in pregnancy, it’s been similar but this time I’ve actually been even more careful in certain aspects, such as, using compression socks (when I remember to) as well as trying to put my feet up at least once a day in order to avoid swelling in my feet and legs, the problem I had last time.
My diet has been varied and balanced although I go through times when I feel like eating a little sweet something :-P
Although I like coffee, English tea and flavoured green tea, I limit my consumption to one or two mugs a day depending on the amount of caffeine.
Regarding labour, in our first pregnancy me and my hubby hired a team of midwives to help with antenatal preparation and give full support during labour because we wanted a natural labour and delivery. It was a very good experience and, as such, we decided to hire the same team again.
In my first pregnancy I actually planned to have a water birth but because my labour slowed down when I was in the pool, we decided it wouldn’t work. The good thing was that I didn’t mind because what I really wanted was 1) for it to be safe; 2) for it to be natural and unmedicated and that’s how it turned out so I thank God for the way it was.
This second time around, I would like to try for a water birth again but what will be will be!
Finally and despite all these things, I know that for a good labour mum needs to be prepared physically (by keeping active and having a good diet), psychologically (ready for the labour) but also be ready spiritually speaking. Now that’s not to say that there aren’t other factors like physical problems that lead to labour complications (high blood pressure, baby in breech position, etc.) but the aforementioned factors do generally help.
Unfortunately, some mums go through a lot of anxiety during pregnancy (sometimes because they had bad past experiences) and I believe that can have an effect on the actual labour. Therefore, I think it’s important for mum to be able to get rid of any stress and anxiety by surrendering to God and receive His rest, love and peace. No matter how many massages we have, or creams we put on, and no matter how many antenatal classes we go to, nothing can replace the rest and peace that only God can give.
Pregnancy is one of the times in your life when you feel really vulnerable and in a certain way, out of control. For those who want to have a natural labour and delivery, for instance, there’s no way of knowing how it’s going to be or when it’s going to be and that can be very hard for us, because we like to be in control of what’s happening around us.
However, it’s a good thing to be in that place of not being in control because that’s when God can speak and show us that He is the best person to be in control. He knows everything inside and out and He is trustworthy, so we can leave everything in His capable hands.
Experiência de grávida
Bem cá estou eu, grávida de novo! Em relação à primeira gravidez, a experiência tem sido igual e, ao mesmo tempo, diferente.
Igual no sentido em que tive náuseas, tontura e cansaço, principalmente nas primeiras 12 semanas mas, ao mesmo tempo, diferente porque as náuseas começaram mais cedo e foram menos intensas mas as tonturas foram mais intensas. O cansaço por outro lado, tem sido o grande sintoma desta gravidez, uma vez que nem sempre durmo bem. Para além disso, agora tenho duas meninas sob o meu cuidado.
Para além disso, tive alguns sintomas diferentes nesta gravidez, como dores de cabeça e enxaquecas. No entanto, não tive ainda grande inchaço ou dores nos pés (um sintoma que tive quando tinha 13 semanas de gestação na primeira gravidez e que se prolongou até depois das 20).
Na primeira gravidez tive a impressão que senti um primeiro movimento às 16 semanas (apesar da médica não acreditar que fosse isso!) e nesta gravidez também senti com 16 semanas (mais credível do ponto de vista dos médicos numa segunda gravidez).
Em termos de cuidados na gravidez, tem sido mais ou menos parecido mas até acho que tenho tido ainda mais cuidado desta vez em certos aspetos, por exemplo, para evitar retenção de líquidos e inchaço (o tal problema que tive da primeira vez) tenho estado a usar umas meias de compressão (quando me lembro!) bem como a ter o cuidado de pôr as pernas para cima, pelo menos durante um período do dia.
A alimentação tem sido bastante variada mas tenho os meus momentos em que apetece-me comer um docinho :P
Apesar de gostar de café, chá inglês e chá verde com sabor tenho limitado a dose para uma ou duas chávenas no máximo, dependendo da quantidade de cafeína.
Relativamente ao parto, na primeira gravidez, eu o meu marido contratamos uma equipa de parteiras para preparação pré-parto e apoio total no parto porque queríamos um parto humanizado. A experiência correu muito bem e, assim sendo, decidimos voltar a contratar a mesma equipa.
No parto com a minha primeira filhota, tinha o desejo de fazer parto na água mas dado que o trabalho de parto abrandou quando eu estava na piscina, decidimos que seria melhor não fazer dessa forma. E não me importei, porque no fundo o que eu desejava mesmo era que: 1) fosse seguro; 2) fosse natural sem medicação; e foi isso que aconteceu, por isso agradeço a Deus que foi o que foi!
Desta segunda vez, contínuo com o desejo de fazer o parto na água mas, tal como da outra vez, que seja o que Deus quiser!
Finalmente, e apesar de todas estas coisas eu sei que para um parto é preciso a mãe não só estar preparada fisicamente (mantendo-se activa e alimentando-se bem), psicologicamente (pronta para o parto) mas também é importante estar pronta espiritualmente. Isto não significa que não existem outros fatores que levam a complicações na gravidez (tensão sanguínea alta, bebé em posição pélvica) mas, geralmente falando, os fatores acima referidos ajudam muito.
Eu sei que há mães que infelizmente sofrem muito com ansiedade durante a gravidez (por vezes porque tiveram más experiências no passado), e penso que isso depois até pode ter uma influência no próprio trabalho de parto. Por isso, acho que é importante a mãe conseguir libertar o stress e a ansiedade ao render-se a Deus e receber o seu descanso, amor e paz. Por mais massagens que façamos, ou cremes que coloquemos, ou por mais cursos de preparação que façamos, nada pode substituir o descanso e a paz que só Deus pode dar.
A gravidez é uma das alturas na vida em que mais nos sentimos vulneráveis e de certa forma, fora de controlo. Para quem quer fazer um parto normal, por exemplo, não há forma de saber quando vai ser, como vai ser, etc. e isso pode ser muito difícil para nós, pois gostamos de poder controlar os eventos à nossa volta.
No entanto, é bom estar nesse lugar de perda de controlo porque é aí que Deus pode falar connosco e mostrar que Ele é a melhor pessoa para estar no controlo. Ele sabe tudo do princípio ao fim e Ele é de confiança, podemos deixar tudo nas Suas mãos.
Pregnancy experience
So here I am, pregnant again! In relation to my first pregnancy it’s been the same in some ways but also quite different.
The same in that with both I had nausea, dizziness and fatigue (mostly in the first 12 weeks) but different in that the nausea started earlier but was less intense and the dizziness was stronger. On the other hand, fatigue has been the biggest symptom I’ve had in this pregnancy, partly because I haven’t been sleeping very well and partly because I now have two girls to look after.
I also had some different symptoms this time around, like headaches and migraines. However, I haven’t had any significant swelling or pain in my feet (something I experienced at around 13 weeks last time and which lasted until well after 20 weeks).
In my first pregnancy I felt baby moving as early as 16 weeks (although the doctor didn’t think it was that!) and in this pregnancy I also felt it at 16 weeks (more credible to the doctor as it’s a second pregnancy).
In terms of looking after myself in pregnancy, it’s been similar but this time I’ve actually been even more careful in certain aspects, such as, using compression socks (when I remember to) as well as trying to put my feet up at least once a day in order to avoid swelling in my feet and legs, the problem I had last time.
My diet has been varied and balanced although I go through times when I feel like eating a little sweet something :-P
Although I like coffee, English tea and flavoured green tea, I limit my consumption to one or two mugs a day depending on the amount of caffeine.
Regarding labour, in our first pregnancy me and my hubby hired a team of midwives to help with antenatal preparation and give full support during labour because we wanted a natural labour and delivery. It was a very good experience and, as such, we decided to hire the same team again.
In my first pregnancy I actually planned to have a water birth but because my labour slowed down when I was in the pool, we decided it wouldn’t work. The good thing was that I didn’t mind because what I really wanted was 1) for it to be safe; 2) for it to be natural and unmedicated and that’s how it turned out so I thank God for the way it was.
This second time around, I would like to try for a water birth again but what will be will be!
Finally and despite all these things, I know that for a good labour mum needs to be prepared physically (by keeping active and having a good diet), psychologically (ready for the labour) but also be ready spiritually speaking. Now that’s not to say that there aren’t other factors like physical problems that lead to labour complications (high blood pressure, baby in breech position, etc.) but the aforementioned factors do generally help.
Unfortunately, some mums go through a lot of anxiety during pregnancy (sometimes because they had bad past experiences) and I believe that can have an effect on the actual labour. Therefore, I think it’s important for mum to be able to get rid of any stress and anxiety by surrendering to God and receive His rest, love and peace. No matter how many massages we have, or creams we put on, and no matter how many antenatal classes we go to, nothing can replace the rest and peace that only God can give.
Pregnancy is one of the times in your life when you feel really vulnerable and in a certain way, out of control. For those who want to have a natural labour and delivery, for instance, there’s no way of knowing how it’s going to be or when it’s going to be and that can be very hard for us, because we like to be in control of what’s happening around us.
However, it’s a good thing to be in that place of not being in control because that’s when God can speak and show us that He is the best person to be in control. He knows everything inside and out and He is trustworthy, so we can leave everything in His capable hands.