5 razões por que gosto do papel da mulher nos anos 50
O quê? Estás a falar a sério? Isso é tão retrógrado! Já avançamos tanto desde aí! (pensamento de alguns)
Todos sabemos que na altura as mulheres nem sempre eram tratadas da melhor maneira e que podia haver um pouco de machismo e a ideia de que o lugar da mulher era apenas na cozinha, mas mesmo assim há coisas boas sobre esta época, ora vejamos:
1- As mulheres tinham um papel em casa muito bem definido: tratavam da casa, cuidavam dos filhos, serviam o marido. Não havia confusões sobre quem fazia o quê!
A grande diferença entre esses tempos e agora diria que é uma de mentalidade. Na altura as mulheres é que faziam tudo lá em casa (incluindo as compras e muitas vezes as finanças também) e eram elas que tomavam conta dos filhos. Hoje em dia, pensa-se que os homens e as mulheres devem ser iguais no seu papel na Sociedade e então é comum a lida doméstica ficar dividida entre ambos e ambos trabalharem fora de casa. Não é que isto seja necessariamente mau mas de fato parece haver a ideia entre alguns de que o trabalho doméstico e até o cuidado das crianças é um trabalho “inferior” e portanto deve ficar bem dividido entre ambos para que depois os dois possam fazer o trabalho “superior”. Na verdade, parece que a Sociedade em geral vê o casamento como sendo uma parceria 50:50 em que ambas as partes têm que fazer a sua parte até aos 50% e a outra também. Se um não fizer, o outro também não faz.
Há um grande problema aqui que é muito óbvio, o casamento torna-se um tipo de contrato entre duas entidades empresariais quando na realidade um casamento é sobre duas pessoas tornarem-se uma só e terem um compromisso de fidelidade. Isto significa, que como marido ou esposa a nossa visão não deve ser “se ele/ela fizer a sua parte, eu faço a minha” mas sim “o que é que eu posso fazer para servir e ajudar o outro”. Na realidade, é quase impossível ser sempre o 50:50 porque a vida é feita de imprevistos e problemas.
Então será que tem que ser como nos anos 50 e a mulher é a única a tratar das coisas de casa? Não estou a dizer isso de maneira nenhuma! O fato é que há homens que têm jeito para limpar e cozinhar e não devemos ser legalistas sobre quem faz o quê. O objetivo é ter um coração de servir a outra pessoa.
No entanto, de forma geral diria que quando se tem filhos pequenos é bom a mulher ficar em casa com eles (devido à sua forma de ser mais “nurturing”) e tratar de grande parte da lida da casa já que está em casa. Assim, o homem trabalha muito também mas no escritório (ou outro!) e ambos servem um ao outro em amor.
2- Promovia-se o valor de servir o marido. Claro que é bem possível que algumas mulheres só serviam o marido porque era o que se esperava delas. Mas penso que muitas serviam os maridos porque os amavam e respeitavam . Para além de tratarem da lida da casa havia também a cultura da mulher se aprontar antes da chegada do marido a casa. Apesar de não achar que tenhamos que fazer isto sempre, acho uma ideia bem fixe para certas ocasiões, como para a “date night” (noite de namoro).
3- O respeito pelo marido era valorizado. Com tudo o que referi até agora, bem pode parecer que as mulheres eram tipo “mães” dos próprios maridos mas creio não era bem assim. O valor que se queria transmitir através do serviço ao marido era o respeito da esposa por ele. Era porque a mulher sabia quão difícil a vida no mundo do trabalho pago era para o marido e quão difícil por vezes ganhar dinheiro podia ser que ela desejava servi-lo bem e proporcionar um ambiente calmo e sereno em casa. Era porque ela respeitava-o como o homem da casa, aquele que tomava todas as grandes decisões e que era o “protetor” dela e dos filhos, que ela desejava ser uma ajudadora.
4- Ela não podia dar lugar à preguiça! Durante a Segunda Guerra Mundial de fato muitas mulheres tiveram que tomar os empregos dos homens que tinham ido lutar, e mesmo com isso faziam um sem número de coisas em casa. Nos anos 50 bem parece que essa mentalidade de trabalhar muito perdurou e a mulher apesar de ficar em casa, não ficava o dia todo a ouvir a rádio! É claro que havia coisas que simplesmente demoravam mais tempo porque não havia a tecnologia de hoje, mas também havia simplesmente o desejo de servir bem a família ao cuidar bem da casa. Não estou a dizer que acho bem que esse seja o mais importante objetivo da mulher - é claro que ela deve passar tempo de qualidade com os filhos e com o marido MAS o serviço dela em nome da casa ser um “lar” é um ponto positivo.
5- As mulheres eram vistas como “parte mais frágil”. Sim, apesar de trabalharem muito e terem grandes capacidades organizacionais ainda eram vistas assim. Havia a cultura de o homem abrir a porta para a mulher, ser o “ganha pão” e pagar as contas todas. Era ele quem carregava as malas pesadas e ele quem se oferecia como voluntário num trabalho árduo e arriscado para que os filhos e esposa pudessem estar em segurança.
Hoje em dia, alguns acham que os homens são machistas se mostrarem um comportamento diferente com as mulheres, e algumas delas até ficariam ofendidas se homem quisesse levar as malas e pagar as contas. Hoje, valoriza-se que as mulheres sejam independentes e “fortes” (basta ver os novos filmes da Disney para ver como a donzela em apuros aparece menos e as meninas guerreiras aparecem mais) e isso é expresso através da sua carreira, independência financeira, o fato de poder viajar independemente sem companheiro masculino, etc. Apesar ser bom o fato de termos mais facilidade de viajar, trabalhar e pôr em prática os nossos talentos, sinto que perdemos algo: aquele cuidado especial para com as mulheres, aquele “cavalheirismo” e aquele sentimento de que as meninas eram as “princesas”.
Em jeito de conclusão, apesar de hoje em dia darmos muito mais valor à mulher e ao papel que ela pode ter no mundo e termos a noção que ela não tem só o seu lugar na cozinha e apesar de termos a perceção de que os homens também sabem cozinhar e limpar e que podem ajudar as mulheres nisto, é bom reconhecermos que havia um lado positivo na forma como as coisas eram feitas no passado e que podemos tirar o que era bom naquela época e juntar àquilo que é bom hoje em dia.
O quê? Estás a falar a sério? Isso é tão retrógrado! Já avançamos tanto desde aí! (pensamento de alguns)
Todos sabemos que na altura as mulheres nem sempre eram tratadas da melhor maneira e que podia haver um pouco de machismo e a ideia de que o lugar da mulher era apenas na cozinha, mas mesmo assim há coisas boas sobre esta época, ora vejamos:
1- As mulheres tinham um papel em casa muito bem definido: tratavam da casa, cuidavam dos filhos, serviam o marido. Não havia confusões sobre quem fazia o quê!
A grande diferença entre esses tempos e agora diria que é uma de mentalidade. Na altura as mulheres é que faziam tudo lá em casa (incluindo as compras e muitas vezes as finanças também) e eram elas que tomavam conta dos filhos. Hoje em dia, pensa-se que os homens e as mulheres devem ser iguais no seu papel na Sociedade e então é comum a lida doméstica ficar dividida entre ambos e ambos trabalharem fora de casa. Não é que isto seja necessariamente mau mas de fato parece haver a ideia entre alguns de que o trabalho doméstico e até o cuidado das crianças é um trabalho “inferior” e portanto deve ficar bem dividido entre ambos para que depois os dois possam fazer o trabalho “superior”. Na verdade, parece que a Sociedade em geral vê o casamento como sendo uma parceria 50:50 em que ambas as partes têm que fazer a sua parte até aos 50% e a outra também. Se um não fizer, o outro também não faz.
Há um grande problema aqui que é muito óbvio, o casamento torna-se um tipo de contrato entre duas entidades empresariais quando na realidade um casamento é sobre duas pessoas tornarem-se uma só e terem um compromisso de fidelidade. Isto significa, que como marido ou esposa a nossa visão não deve ser “se ele/ela fizer a sua parte, eu faço a minha” mas sim “o que é que eu posso fazer para servir e ajudar o outro”. Na realidade, é quase impossível ser sempre o 50:50 porque a vida é feita de imprevistos e problemas.
Então será que tem que ser como nos anos 50 e a mulher é a única a tratar das coisas de casa? Não estou a dizer isso de maneira nenhuma! O fato é que há homens que têm jeito para limpar e cozinhar e não devemos ser legalistas sobre quem faz o quê. O objetivo é ter um coração de servir a outra pessoa.
No entanto, de forma geral diria que quando se tem filhos pequenos é bom a mulher ficar em casa com eles (devido à sua forma de ser mais “nurturing”) e tratar de grande parte da lida da casa já que está em casa. Assim, o homem trabalha muito também mas no escritório (ou outro!) e ambos servem um ao outro em amor.
2- Promovia-se o valor de servir o marido. Claro que é bem possível que algumas mulheres só serviam o marido porque era o que se esperava delas. Mas penso que muitas serviam os maridos porque os amavam e respeitavam . Para além de tratarem da lida da casa havia também a cultura da mulher se aprontar antes da chegada do marido a casa. Apesar de não achar que tenhamos que fazer isto sempre, acho uma ideia bem fixe para certas ocasiões, como para a “date night” (noite de namoro).
3- O respeito pelo marido era valorizado. Com tudo o que referi até agora, bem pode parecer que as mulheres eram tipo “mães” dos próprios maridos mas creio não era bem assim. O valor que se queria transmitir através do serviço ao marido era o respeito da esposa por ele. Era porque a mulher sabia quão difícil a vida no mundo do trabalho pago era para o marido e quão difícil por vezes ganhar dinheiro podia ser que ela desejava servi-lo bem e proporcionar um ambiente calmo e sereno em casa. Era porque ela respeitava-o como o homem da casa, aquele que tomava todas as grandes decisões e que era o “protetor” dela e dos filhos, que ela desejava ser uma ajudadora.
4- Ela não podia dar lugar à preguiça! Durante a Segunda Guerra Mundial de fato muitas mulheres tiveram que tomar os empregos dos homens que tinham ido lutar, e mesmo com isso faziam um sem número de coisas em casa. Nos anos 50 bem parece que essa mentalidade de trabalhar muito perdurou e a mulher apesar de ficar em casa, não ficava o dia todo a ouvir a rádio! É claro que havia coisas que simplesmente demoravam mais tempo porque não havia a tecnologia de hoje, mas também havia simplesmente o desejo de servir bem a família ao cuidar bem da casa. Não estou a dizer que acho bem que esse seja o mais importante objetivo da mulher - é claro que ela deve passar tempo de qualidade com os filhos e com o marido MAS o serviço dela em nome da casa ser um “lar” é um ponto positivo.
5- As mulheres eram vistas como “parte mais frágil”. Sim, apesar de trabalharem muito e terem grandes capacidades organizacionais ainda eram vistas assim. Havia a cultura de o homem abrir a porta para a mulher, ser o “ganha pão” e pagar as contas todas. Era ele quem carregava as malas pesadas e ele quem se oferecia como voluntário num trabalho árduo e arriscado para que os filhos e esposa pudessem estar em segurança.
Hoje em dia, alguns acham que os homens são machistas se mostrarem um comportamento diferente com as mulheres, e algumas delas até ficariam ofendidas se homem quisesse levar as malas e pagar as contas. Hoje, valoriza-se que as mulheres sejam independentes e “fortes” (basta ver os novos filmes da Disney para ver como a donzela em apuros aparece menos e as meninas guerreiras aparecem mais) e isso é expresso através da sua carreira, independência financeira, o fato de poder viajar independemente sem companheiro masculino, etc. Apesar ser bom o fato de termos mais facilidade de viajar, trabalhar e pôr em prática os nossos talentos, sinto que perdemos algo: aquele cuidado especial para com as mulheres, aquele “cavalheirismo” e aquele sentimento de que as meninas eram as “princesas”.
Em jeito de conclusão, apesar de hoje em dia darmos muito mais valor à mulher e ao papel que ela pode ter no mundo e termos a noção que ela não tem só o seu lugar na cozinha e apesar de termos a perceção de que os homens também sabem cozinhar e limpar e que podem ajudar as mulheres nisto, é bom reconhecermos que havia um lado positivo na forma como as coisas eram feitas no passado e que podemos tirar o que era bom naquela época e juntar àquilo que é bom hoje em dia.